Em um mundo financeiro dinâmico, entender os fundamentos dos fundos imobiliários torna-se uma oportunidade para impulsionar seus rendimentos conforme seus objetivos.
Como essas opções de investimento funcionam? Quais podem ser os riscos e benefícios associados?
Neste guia abrangente, mergulharemos nos meandros dos fundos imobiliários, explorando desde sua natureza coletiva até estratégias de investimento e considerações essenciais. Acompanhe-nos nesta jornada de conhecimento e descubra oportunidades no vasto universo dos investimentos imobiliários.
O que são fundos imobiliários?
Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são como investimentos coletivos nos quais diversos investidores contribuem financeiramente para aplicação conjunta no mercado imobiliário. O gestor do fundo toma decisões estratégicas, direcionando os recursos para construção ou aquisição de propriedades, por exemplo, que podem ser posteriormente alugadas, vendidas ou arrendadas.
Os retornos gerados são distribuídos entre os participantes de acordo com suas contribuições. O patrimônio do fundo é dividido em cotas, representando “frações” adquiridas pelos investidores.
Ao contrário dos proprietários convencionais, os cotistas não têm direitos reais sobre os empreendimentos e não são pessoalmente responsáveis por suas obrigações, incumbindo essa responsabilidade ao administrador do fundo. Essa abordagem coletiva oferece uma forma acessível e diversificada de fazer investimentos no mercado imobiliário.
Como funcionam os fundos imobiliários?
Para compreender a operação dos fundos imobiliários, é crucial familiarizar-se com alguns conceitos essenciais:
- Ticker: assim como ações, as cotas dos fundos imobiliários possuem um código, conhecido como ticker. Este código, composto por quatro letras maiúsculas seguidas do número 11 (por exemplo, o TG Ativo Real é TGAR11), é o que identifica as cotas negociadas em bolsa. Caso o fundo esteja listado no mercado de balcão organizado da B3, acrescenta-se a letra B no final (XXXX11B).
- Portfólio: a diversidade de empreendimentos imobiliários investidos pelo FII define o portfólio de um fundo, determinando seu nível de risco e potencial de retorno. Fundos de tijolo investem em ativos reais, como imóveis, enquanto fundos de papel adquirem títulos vinculados ao mercado imobiliário. Fundos híbridos mesclam ambos os tipos em suas carteiras.
- Cotas: o patrimônio do fundo é dividido em cotas, representando frações adquiridas pelos investidores. O retorno, seja pela distribuição de rendimentos ou pela valorização, é proporcional ao número de cotas detidas por cada investidor.
- Valor mínimo: na bolsa, é possível investir em fundos imobiliários a partir de uma única cota, permitindo aplicações com valores tão baixos quanto R$ 100. Esse formato lembra as operações fracionárias no mercado de ações.
- Custos: os investidores sujeitam-se a custos de administração e gestão, além de taxas de corretagem e emolumentos ao negociar as cotas em bolsa. Além disso, é importante verificar se a corretora cobra pela custódia das cotas.
- Rendimentos: os fundos imobiliários distribuem rendimentos periodicamente, muitas vezes mensalmente, proporcionando uma fonte de renda recorrente. Os rendimentos podem derivar de aluguéis, incorporação, venda de direitos reais sobre imóveis ou juros de títulos e valores mobiliários, por exemplo.
- Dividend Yield: Métrica de rentabilidade das distribuições de lucros (Distribuição de rendimentos/Valor da Cota no período base).
- Índice Ifix: o Ifix é um índice que acompanha o desempenho dos fundos imobiliários, refletindo variações nos preços e distribuição de rendimentos. Revisado a cada quatro meses, os fundos precisam atender a critérios específicos para serem incluídos no índice, proporcionando uma referência para o mercado de fundos imobiliários.
Classificações dos fundos imobiliários
A diversidade de estratégias e tipos de aplicações nos fundos imobiliários, classificados pela Anbima, reflete as distintas abordagens que essas carteiras podem adotar. Vamos explorar as categorias principais:
Desenvolvimento para renda
Investem mais de dois terços do patrimônio líquido no desenvolvimento ou incorporação de empreendimentos imobiliários em fase de projeto ou construção, visando gerar renda por meio de locação ou arrendamento após a conclusão.
Desenvolvimento para venda
Aplicam mais de dois terços do patrimônio líquido no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários em fase de projeto ou construção, com a finalidade de vendê-los no futuro.
Renda
Fundos que alocam mais de dois terços do patrimônio líquido em empreendimentos imobiliários já construídos, buscando renda por meio de locação ou arrendamento.
Títulos e valores mobiliários
Investem mais de dois terços do patrimônio líquido em títulos, como ações, cotas de sociedades, fundos de participação (FIPs), recebíveis e fundos creditórios (FIDCs), todos ligados ao mercado imobiliário.
Híbridos
Fundos com estratégias de investimento que não se concentram especificamente em nenhuma das categorias anteriores. Podem adotar abordagens diversificadas, combinando elementos de desenvolvimento para renda, desenvolvimento para venda, renda e títulos e valores mobiliários.
Cada categoria apresenta características únicas alinhadas a diferentes perfis de investidores e estratégias de mercado. A escolha entre esses tipos de fundos imobiliários dependerá dos objetivos, tolerância ao risco e horizonte de investimento de cada indivíduo.
É seguro investir em fundos imobiliários?
Investir em fundos imobiliários é uma opção regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e supervisionada pela B3 quando negociados no pregão. Contudo, como em qualquer investimento, é essencial considerar os riscos associados. Abaixo, apresentamos algumas considerações importantes, proporcionando uma visão equilibrada:
Fundos imobiliários são considerados renda variável, o que significa que seus rendimentos podem oscilar. Recomenda-se olhar para esses ativos como investimentos a longo prazo, pois, historicamente, imóveis tendem a se valorizar.
A valorização dos imóveis está intrinsecamente ligada à localização. Considerar o potencial econômico a médio e longo prazo das regiões investidas é importante para compreender a valorização dos ativos de um fundo.
Investir em fundos imobiliários oferece a oportunidade de se beneficiar da valorização do mercado imobiliário, resultando em um potencial aumento de retorno ao longo do tempo.
Estes fundos são isentos de IR, desde que o investidor possua menos de 10% do total de cotas do fundo – que deve possuir no mínimo 50 cotistas – e as mesmas tenham sido negociadas em bolsa. Esse fator proporciona uma vantagem tributária significativa. É crucial compreender as regras específicas para aproveitar esse benefício.
Investir em fundos imobiliários elimina a necessidade de lidar diretamente com questões como IPTU, inquilinos e manutenções. A gestão profissional assume essas responsabilidades, proporcionando mais conveniência aos investidores.
Vantagens e desvantagens
Investir em fundos imobiliários pode apresentar vantagens significativas, se esse tipo de investimento for positivo para o seu perfil e objetivos. A gestão profissional, baseada em critérios e análises, é uma delas, facilitando para pequenos investidores que, de outra forma, teriam dificuldades ao decidir por si próprios.
Outro ponto positivo é a acessibilidade ao mercado imobiliário, mesmo para investidores com recursos limitados. A compra de cotas na bolsa a partir de R$ 100 contrasta com o alto custo de aquisição de imóveis físicos. Além disso, a fracionabilidade do investimento permite a venda de apenas parte das cotas, proporcionando flexibilidade.
A gestão do administrador do fundo também alivia o investidor de responsabilidades burocráticas, como certidões, escrituras e alguns impostos relacionados ao setor imobiliário.
A execução de ações de manutenção e reparos nos imóveis também não é incumbência do cotista. Além disso, os custos de administração são diluídos entre os cotistas, reduzindo os encargos individuais e tornando o investimento mais acessível.
Uma desvantagem a ser analisada é que, por ser uma renda variável, pode ser menos vantajoso se o investidor tiver objetivos de curto prazo em seu planejamento financeiro. Mas isso não é uma regra, apenas um panorama de possibilidade.
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