Primeiro você começa. Depois você melhora. E no meio disso tudo, RESILIÊNCIA.

Resiliência, na prática, é saber quando insistir, quando mudar e como aprender com os erros. Neste texto, Rafa Vini compartilha vivências reais na Trinus que mostram como a cultura da empresa transforma desafios em aprendizados e crescimento.

Desde que cheguei na Trinus, aprendi que algumas palavras ganham outros significados dependendo de como a gente escolhe vivê-las. Resiliência é uma delas.

Por aqui, a gente toca o sino quando bate uma meta. É um rito bonito. Mas o que mais me marcou nesse gesto não foi o som da conquista. Foi o que acontece antes dele: a pausa pra contar como a gente chegou até ali. O que deu certo. O que deu errado. O que aprendemos. Porque aqui a celebração não é só pelo resultado, é pela jornada, pelos desvios, pelos ajustes e pelas reinvenções no meio do caminho.

Esse jeito de fazer diz muito sobre como a gente constrói e prática cultura. E também sobre como a gente entende a resiliência.

Resiliência, no nosso jeito, não é aguentar firme por aguentar. É entender. É aprender. É transformar. É pegar o que funcionou e repetir. E o que não funcionou? Usar como aprendizado e atalho para o próximo passo. Fazer mais com menos. Não por pressão, mas por inteligência. Por intenção. Por estratégia.

Teve um momento, ainda nos meus primeiros meses aqui, em que a gente desenhou um ciclo de OKRs, e a real é que na largada a gente errou legal. Estávamos desalinhados. Mas a gente escolheu não travar. Não teve culpado. Teve conversa, revisão, esforço e adaptação, sem abrir mão do objetivo final. No fim do ciclo, não só viramos o jogo, como saímos mais maduros e mais espertos. Aprendemos pra caramba com isso, virou um exemplo vivo que nos ajuda a acertar.

Por algumas vezes vi pessoas levantarem a mão, no meio de uma reunião, pra dizer: “Pessoal, parece que o caminho pra onde estamos indo aqui é parecido com quando fizemos tal coisa… o que podemos aprender com aquela situação e aplicar aqui?”

Outro exemplo que me marcou foi uma conversa sincera com uma pessoa do time que disse: “Quero ajudar, mas assim do jeito que tá, não vou conseguir entregar bem nem o que é meu”. E aquilo me bateu diferente. Porque resiliência também é isso: saber o próprio limite. Reconhecer que não dá pra fazer tudo. Que força não é acúmulo. É clareza. É priorização. É cuidado.

Esse tipo de comportamento, que parte da memória, do olhar crítico e da vontade real de acertar como time, é um dos sinais mais claros de que a resiliência virou prática viva por aqui.

Quando ouvi falar do conceito de antifragilidade, confesso que de início achei que era só mais uma palavra bonita. Mas entendendo a fundo, fez todo sentido. Porque é exatamente isso que a gente busca estimular aqui. Antifragilidade não é só resistir ao caos. É crescer com ele. Se refinar com o erro. Expandir a partir do que aconteceu. Aprender com agilidade. Agir com mais precisão. Evoluir com mais consciência.

E, nesse processo, também ficou claro o que resiliência não é.

Não é repetir sem refletir, como se seguir o plano a qualquer custo fosse nobre. Às vezes a decisão mais inteligente, e mais difícil, é assumir que o plano precisa mudar. E mudar com coragem. Sabendo que mudar de plano também exige responsabilidade. Porque quando a gente muda de rota, a gente sustenta as implicações dessa escolha. A gente mitiga as consequências, comunica com clareza, cuida dos impactos e, sobretudo, garante que o novo caminho esteja à altura do que se espera da gente.

Não é confundir teimosia com convicção. Tem uma diferença importante entre sustentar uma ideia e se recusar a ouvir o novo.

Não é se sobrecarregar achando que dar conta de tudo é sinal de força. Isso não é força, é descontrole. E uma hora, quebra. E é tão ruim quando isso acontece…

E não é acreditar que esforço e resultado são sempre proporcionais. Tem esforço mal colocado, e tem resultado que vem do foco certo, da escolha certa. Já fizemos muito com pouco e já trabalhamos muito sem sair do lugar. A diferença está em como a gente aprende.

Enquanto escrevia, lembrei de uma frase polêmica de uma cofundadora de banco: “Não quero saber se o pato é macho, eu quero o ovo.”

Confesso que nunca fui fã da frase. Mas se tem um ponto aí é o foco no resultado. Entretanto, aqui na Trinus, a gente aprendeu que o tal do “ovo” pode também vir de outros jeitos, não necessariamente do pato. O importante é entregar o que resolve, do jeito mais simples e inteligente. Não é sobre resultado a qualquer custo. É sobre fazer bem-feito, com clareza de propósito, sem carregar peso desnecessário.

Tem uma thread no Instagram que diz: “Primeiro você começa, depois você melhora.” Trazendo pra nossa analogia aqui, eu penso que essa frase revela bem a forma como a gente escolheu viver a resiliência, sobre encarar o erro, a tentativa e a reconstrução: com a certeza de que o importante é não parar. É seguir aprendendo. Com humildade e ambição na medida certa.

Há pouco eu estava num desses fóruns de RH e uma pessoa falava sobre como estava “na moda” usar resiliência como valor e sobre como ela achava difícil medir isso em comportamentos e na cultura em si. Me peguei com isso na cabeça dias depois, e na real, pra mim, resiliência mora no ambiente. Na segurança pra tentar, errar e perguntar. No time que se escuta. Nas lideranças que acolhem mudança de rota. No espaço onde errar não pesa como fracasso, mas aparece como chance de reconstrução. Onde ninguém precisa fingir perfeição pra ser valorizado.

Acho que é isso que a gente vem se provocando pra aprender e melhorar dia após dia aqui na Trinus.

E sempre vale reforçar que em hipótese alguma eu estou romantizando ou incentivando o desistir como alternativa de tornar o caminho mais fácil. Nem de mudar tudo a cada adversidade. A gente se compromete, segue o plano, estressa as possibilidades e replaneja quando precisa. Com sabedoria, não com teimosia. Com responsabilidade, não com vaidade.

Como escrevi no texto sobre transparência: “A gente mudou muita coisa. Mas em nenhum momento a gente recuou um milímetro do nosso propósito inicial.” Isso também é resiliência. É saber o que pode, e deve, evoluir, sem abrir mão daquilo que nos mantém vivos e inteiros.

É por isso que, quando o bicho pega, a gente não endurece. A gente se conecta. Redesenha se preciso for. Recomeça com mais clareza. E quando chega lá, compartilha o caminho antes de tocar o sino.

Porque, pra nós, resiliência de verdade é isso: transformar tropeço em alavanca. E fazer do aprendizado uma nova forma de crescer.

Confiamos sim no esforço, mas não em murro em ponta de faca.

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