Agora, rumo ao segundo semestre do ano, muitas perspectivas pedem análises criteriosas para que os gestores tomem decisões inteligentes. Mesmo com sinais positivos no horizonte, ainda vivemos um panorama desafiador que deixa ainda mais clara a necessidade de ter dados sólidos e uma gestão ativa para garantir bons resultados.
Neste artigo, reunimos os principais pontos de atenção sobre o cenário macroeconômico atual e analisamos seus impactos no mercado imobiliário, trazendo pontos que você precisa estar atento em sua gestão e monitoramento dos ativos.
Selic e custo de capital elevado: impacto direto nos investimentos imobiliários
Desde o segundo semestre de 2024, o Brasil enfrenta uma taxa Selic em elevação, que tem pressionado o custo de capital em todos os setores. A inflação também não deu trégua. O setor da construção civil segue pressionado por aumentos em concreto, aço e mão de obra qualificada — o que pode pressionar margens e tornar o controle financeiro das obras ainda mais crítico.
Para o desenvolvedor, isso significa que qualquer descuido na estruturação do projeto ou no acompanhamento do orçamento pode gerar estouro de obra e prejuízo. Para o investidor, reforça a importância de acompanhar de perto a execução e os parâmetros previstos x realizados do orçamento dos ativos.
Crédito imobiliário restrito e juros em alta: quais os efeitos na viabilidade de novos projetos?
A oferta de crédito imobiliário também foi impactada de forma relevante. O Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), principal fonte de funding do setor, vem sofrendo saques líquidos consecutivos. Segundo o Banco Central, a taxa média de financiamento imobiliário saltou de 11,62% ao ano em março de 2024 para 14,21% ao ano em março de 2025. Esse aumento expressivo inibe o acesso ao crédito e pode comprometer a demanda por imóveis.
Para o desenvolvedor ou gestor de ativos, esse cenário exige maior capacidade analítica e uma abordagem mais criteriosa na seleção e estruturação dos projetos.
A Selic vai cair? O que isso significa para o mercado imobiliário?
Sim, o mercado já começa a sinalizar uma perspectiva sobre o fim do ciclo de aperto monetário. Há uma expectativa dos especialistas e economistas de que a Selic comece a cair ainda em 2025, o que pode aquecer novamente o mercado e destravar o acesso ao crédito.
Mas atenção: essa retomada não será generalizada e seus efeitos não são imediatos, mas sim cascateados. A retomada de uma maior disponibilidade de crédito deve ocorrer de forma mais seletiva e baseada em fundamentos sólidos. Em outras palavras, quem estiver mais preparado vai sair na frente. Ao mesmo tempo, gestoras e bancos que investem em ativos imobiliários seguirão criteriosas nas análises, para que o portfólio cresça de forma estratégica e saudável.
O mercado de capitais está substituindo o crédito bancário no setor imobiliário?
Pode-se analisar que sim, esse é um dos movimentos mais importantes em curso. Com a fragilidade da poupança como fonte de funding, que teve captação líquida negativa de R$ 26 bilhões em 2024, segundo a ABECIP, os desenvolvedores imobiliários passaram a buscar outras alternativas.
De acordo com a análise da TG Core Asset, gestora que faz parte do grupo Trinus.Co, o destaque vai para o mercado de capitais, que registrou um crescimento de R$ 85 bilhões em LCIs e CRIs em 2024 (+15%). É inegável que esses instrumentos vêm ganhando protagonismo como fonte de financiamento para o setor imobiliário.
Por que estruturas de crédito e equity estão ganhando destaque em 2025?
O investidor está cada vez mais exigente. Busca estruturas com mais segurança, transparência e controle. O CRI performado, por exemplo — lastreado em obras avançadas — tem sido cada vez mais valorizado pela visibilidade que oferece sobre os fluxos de caixa.
As estruturas de equity (participação societária), também seguem no radar do mercado. Elas permitem ao investidor ter voz ativa na operação: da aprovação do projeto até a venda das unidades e gestão dos recebíveis. Aqui, não basta aportar capital. É preciso participar da estratégia e ter dados consistentes para que a governança seja ativa.
Por que a governança se tornou indispensável nos investimentos imobiliários?
A governança se tornou um grande diferencial porque o mercado está mais técnico e o mercado de capitais exige transparência e visibilidade. A governança robusta e o monitoramento disciplinado, na verdade, deixaram de ser diferenciais e passaram a ser pré-requisitos básicos para captar recursos e para que os gestores e bancos garantam que os resultados esperados serão realmente atingidos.
Quem não entrega isso, fica para trás. E é justamente por isso que plataformas integradas, com capacidade de estruturação e gestão ativa, ganham tanto espaço nesse novo ciclo.
Como a Trinus apoia gestores em um cenário desafiador?
Na Trinus, a gente acredita que investir com segurança exige inteligência, controle e proximidade. Atuamos lado a lado com nossos parceiros, desenvolvedores e investidores, oferecendo:
- Estruturação personalizada de operações de crédito;
- Monitoramento contínuo dos ativos e obras em tempo real;
- Governança de ponta, com relatórios, dados padronizados, dashboards e serviços de gestão ativa.
- Serviços de backoffice, gestão de recebíveis, engenharia e diversas outras soluções de inteligência para o mercado, em um ecossistema único.
Mais do que entregar funding ou gestão, nosso papel é integrar todas as pontas, da análise do projeto até a alocação estratégica e o acompanhamento ativo da performance. É isso que garante os melhores resultados.
Resumo rápido: o que você precisa saber sobre o cenário de 2025
- A Selic continua alta, mas deve começar a cair em breve.
- O crédito imobiliário tradicional segue restrito.
- A inflação da construção civil ainda pressiona margens.
- O mercado de capitais está ganhando força como fonte de funding.
- Estruturas mais robustas e com governança são o novo padrão.
- A Trinus apoia todo o ciclo do investimento com dados, estrutura e inteligência.
Quem se antecipa, se posiciona melhor
Após apresentar nossa análise geral, a conclusão trazendo um olhar técnico para o mercado de capitais e investimentos em ativos imobiliários é muito clara: 2025 não está sendo um ano para amadores. Se você é gestor nesse segmento, garantir os resultados esperados pelos seus investidores exige preparo, leitura de cenário e capacidade de execução para mitigar riscos e otimizar linha a linha dos orçamentos dos ativos. Se você trabalha com investimentos imobiliários, esse é o momento de se cercar de parceiros que tragam visibilidade, controle e governança real.
A Trinus está pronta para caminhar com você com soluções que conectam gestão ativa, transparência e inteligência de dados para que a sua gestão avance a outro patamar.